Bacharelado em Turismo


Unidade 3 - Região Norte


Dados sobre a Região Norte

Ailín, Débora

Área

Ocupa 3.869.637,9 km2  >  quase a metade do território brasileiro

Estados: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Rondonia e Tocantins.

Relevo

Planície amazônica  >  muito grande

Planalto Central  >  sul

Planalto das Guianas  >  norte  >  maiores alturas do Brasil

Clima

Equatorial  >  coincide com a floresta amazônica e a planície amazônica

Tropical  >  coincide com os planaltos

Vegetação

Floresta amazônica

Cerrado  >  sul da região

Mangues ou manguezais  >  na costa do mar

Bacias hidrográficas

Bacia Amazônica

Bacia do Tocantins-Araguaia

Dados sobre a população

Densidade demográfica: quase 3 hab/km2

Expectativa de vida: 67 anos aprox. (67,35 anos)

População urbana 57,8%

População indígena e cabocla

Economia

Extrativismo vegetal  >  látex, açaí, madeira

Extrativismo mineral  >  ouro, diamantes

Exploração de minérios  >  ferro, manganês

Turismo

Biodiversidade da floresta amazônica

Cultura indígena

Culinária

Lugares naturais  >  encontro das águas; pororoca

 


Amazônia, a majestosa guerreira

O ponto forte da Região é, obviamente, a Amazônia. Para saber um pouco sobre este lugar, ordene os parágrafos e obtenha um texto que faça sentido.

Todos a conhecem como o pulmão do mundo e o coração verde do Brasil, mas qualquer apelido, elogio ou adjetivação está muito aquém desta selva rabiscada por rios como o desenho de raízes de uma frondosa árvore centenária. Nestes traçados tortos, formados pelos rios amazônicos, pulsa 20% de toda a água doce existente no planeta, no maior arquipélago fluvial do mundo. Onde o sol assume as formas de uma vitória-régia, a flor símbolo da Amazônia, e as lendas se materializam no imaginário dos caboclos. O tempo não é contado em horas, mas em dias de viagens de barco, que cruzam a fascinante tradução da natureza, a permissão de vida para uma generosa fauna e a flora.

Um gigantesco zoológico sem grades

Nestes 5 milhões de km² são descobertas novas espécies da fauna e flora a cada dia. Segundo pesquisadores, a Amazônia abriga cerca de 30 milhões de espécies de plantas, mas apenas 300 mil têm identificação.

Os números também são altos quando se trata dos peixes que nadam nestes rios: entre 2.500 e 3.000 espécies.

Vivendo na selva

Quem consegue ultrapassar estes números são os 400 mil turistas que vêm conhecer a maior floresta tropical do mundo a cada ano. Para hospedá-los, quase 20 hotéis (Emantur 92/633-2850) espalhados pela selva e mais de 20 empresas de cruzeiros fluviais que crescem a todo vapor dispõe de todos os atrativos que seduzem os visitantes.

Mas, atenção! A melhor época para conhecer a região Amazônica é de junho a novembro, quando o sol está mais presente, as águas dos rios estão no nível máximo e os mosquitos se proliferam em menor quantidade. Ah, jamais esqueça de trazer repelente, roupas leves, filtro solar e de tomar a vacina contra a febre amarela antes de vir para cá.

Quando chegar aqui, não deixe de ficar em um hotel na selva sobre as palafitas, erguido em cima dos rios, em um cenário exótico e rústico, mas muito seguro e confortável. Estes lugares contam com atendimento impecável, segurança e sofisticação.

Aventuras verdejantes

Riquezas naturais, trilhas, pescarias, o Festival Folclórico do Boi-Bumbá em Parintins (ilha nas margens do Rio Amazonas), as lendas, a simplicidade dos caboclos, os ribeirinhos, a personalidade dos índios e a majestosa riqueza desta fauna e flora, que pode ser contemplada também à noite, formam esse conjunto de atrativos.

Nesta imensidão verde, outro programa interessante é conhecer o Pico da Neblina em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 1 600 km de Manaus, em uma encantadora viagem de barco. A indicação é interessante para os amantes da aventura e dos esportes radicais, que também vão delirar com as correntezas do Rio Negro e do Solimões e com as cavernas e cachoeiras de Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus.

A vida dos nativos

Os ribeirinhos que moram nos ranchos só se comunicam com o resto do mundo através do rádio. Geladeira e televisão? Artigos de luxo absoluto para os nativos. Por isso, a comida do dia é pescada horas antes de ir à mesa. Aqui, muitas famílias moram em grandes canoas, chamadas de rabecões. Se alguém ficar doente ou alguma mulher der à luz, não há problema. Curandeiros, raizeiros e parteiras cuidam da saúde deste povo. A receita? Ervas, de todos os tipos. Assim como os índios, eles sabem medicar com o que a floresta oferece.

Além de obter a cura, a floresta preserva as lendas. Quem não conhece a história do boto cor-de-rosa, que se transforma em um homem lindo e seduz as moças da região? E a cobra gigante, de mais de 20 m que mora nas profundezas dos grandes rios? Nesta mata cerrada, de lagos escondidos, árvores centenárias de madeiras nobres e rios que se confundem com a largura de mares, podemos observar a multiplicidade da fauna amazônica. Aqui, onde as estradas são os rios e a vida é comandada pelas cheias, o espetáculo se renova a cada dia.


Você conhece alguma das lendas das que fala o texto? Procure informação sobre as lendas indígenas e compartilhe-a com seus colegas.

Lenda da Cobra Grande

A cobra grande, Anhangá, o gênio do mal, é uma lenda conhecida na Região Norte do Brasil. Tem sido tema de música, poesia e outras formas de folclore e nas brincadeiras infantis. A lenda em resumo conta que há muito tempo, existiu em uma das tribos do Amazonas, uma mulher muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, Anhangá, o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela, dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e crescer... O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias, espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos aterrorizadas lhe deram o nome de Cobra Grande. Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas contra o céu e dentro da escuridão, transformando-se em coriscos. Depois deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das grandes cidades.

Outra versão diz que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra Grande), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.


Lenda do boto cor-de-rosa

A lenda do boto cor-de-rosa, por possuir um caráter indígena, é muito popular na região Norte do Brasil. Segundo ela, ao anoitecer o boto cor-de-rosa, um famoso mamífero aquático da Amazônia, se transforma em um belo rapaz, de boa estatura e bem vestido, saindo em busca de uma mulher para namorar. O boto sempre usa um chapéu, justamente para esconder os orifícios que o caracterizam como peixe.

Usando de sua grande habilidade como dançarino, o boto sempre flerta uma mulher, então, os dois saem para namorar. Após o passar do tempo, o boto abandona a mulher e retorna para o rio, pois quando amanhece o galante rapaz volta a sua forma de peixe.

Após certo tempo, as mulheres descobrem que ficaram grávidas do boto. Por isso, sempre que uma mulher aparece grávida sem saber quem é o pai da criança, diz-se que ela ficou grávida do boto.


Jesica escolheu a lenda da lua

Outra lenda indígena conta sobre a origem da lua. Manduka namorava sua irmã. Todas as noites ia deitar com ela, mas não mostrava o rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka. Manduka lavou o rosto, porém a marca da tinta não saiu. Então ela descobriu quem era. Ficou com vergonha, muito brava e chorou muito. Manduka também ficou com vergonha, pois todos passaram a saber o que ele havia feito. Então Manduka subiu numa árvore que ia até o céu. Depois desceu e foi dizer aos Jurunas que ia voltar pra árvore e não desceria nunca mais. Levou uma cotia pra não se sentir muito só. Aí virou lua. E é por isso que a lua tem manchas escuras, por causa do jenipapo que a irmã passou em Manduka. No meio da lua costuma aparecer uma cotia comendo coco. É a outra mancha que a lua tem.


Ailín escolheu a lenda da vitória-régia

Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.


Ruth escolheu a lenda do açaí

Há muito tempo atrás, quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia neste local uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos eram escassos, tornava-se muito difícil conseguir comida para todos os índios da tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional de sua tribo. Até que um dia a filha do cacique, chamada IAÇÃ, deu à luz uma bonita menina, que também teve de ser sacrificada. IAÇÃ ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades de sua filhinha. Ficou vários dias enclausurada em sua tenda e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.

Certa noite de lua IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua linda filhinha sorridente, ao pé de uma esbelta palmeira. Inicialmente ficou estática, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando-a. Porém misteriosamente sua filha desapareceu. IAÇÃ, inconsolável, chorou muito até desfalecer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros.

Itaki então mandou que apanhassem os frutos em alguidar de madeira, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu sua ordem de sacrificar as crianças.


Victoria escolheu a lenda do Mapinguari

Uma das características mais marcantes do Mapinguari é o odor insuportável que ele exala na mata. Os caboclos o descrevem como um bicho semelhante a um homem com o corpo coberto de pêlos, como um grande macaco, e com apenas um olho bem no meio da testa. Dizem também que a boca do Mapinguari é algo descomunal; tão grande que não termina no queixo, como a dos homens, mas na barriga. A pele dessa figura mitológica é descrita como parecida ao couro dos jacarés e ele tem nas costas uma espécie de armadura que se parece com um casco de tartaruga.

Ao contrário das outras visagens, o Mapinguari ataca mais durante o dia do que à noite. E há também os que dizem que o Mapinguari só aparece em dias santos.

Dentro da mata, é fácil perceber o rastro de um Mapinguari: os arbustos ficam quebrados e o mato todo esmagado. Ao correr no meio da mata o Mapinguari solta gritos, da mesma forma como os caçadores fazem para se comunicarem uns com os outros. Ele faz isso para atrair a atenção dos caçadores e poder devorá-los com sua boca imensa. E dizem que começa pela cabeça da vítima!


Ivana escolheu a lenda da Iara

A Iara é uma dos mitos mais conhecidos da região amazônica. É uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. Exerce grande fascínio nos homens, pois aqueles que a vêem banhar-se nos rios não conseguem resistir aos seus encantos e atiram-se nas águas. Os que assim o fazem, nem sempre voltam vivos e os que sobrevivem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados. É preciso muita reza e pajelança para tirá-lo do encantamento. Alguns descrevem Iara como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz que atrai e hipnotiza os homens. Acredita-se também que ela tem forma de peixe na parte inferior, outros dizem que é apenas um vestido, ou uma espécie de saia, que ela veste por vaidade e para dar a ilusão de ser metade mulher, metade peixe. Em certos locais, dizem que Iara é um boto fêmea. Ela também encanta os homens e leva-os para o fundo do rio. Em outros lugares dizem ser a própria boiúna (cobra grande).


Noelí escolheu a lenda do Guaraná

Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar suas vidas. Tupã, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo dando a eles um lindo menino. O tempo passou e o menino cresceu bonito, generoso e querido por todos na aldeia. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa que atacou e matou o menino. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que deveriam plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Assim foi feito e os índios plantaram os olhinhos da criança. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.

Também escolheu a lenda do Uirapuru

O uirapuru é conhecido como o pássaro da felicidade. Seu canto é único e melodioso, encanta pela beleza das notas. Os caboclos da região amazônica creditam a este pássaro dotes fantásticos, chegando a empalhá-lo para ser vendido nas feiras como amuleto. Quando o uirapuru canta, toda a floresta silencia para ouvi-lo. É um momento mágico e único.

 


Ludmila escolheu a lenda das Amazonas 

As Amazonas ou Icamiabas eram mulheres altas, brancas e com longos cabelos trançados até a cintura e que andavam nuas pela floresta. A aldeia era formada exclusivamente por essas mulheres, sem a presença masculina. Elas eram consideradas guerreiras belicosas, exímias pescadoras e caçadoras. Formavam uma sociedade auto-suficiente, chefiada por uma sacerdotisa. Como o poder só podia ser exercido por uma virgem que tivesse até 25 anos, o comando era trocado com freqüência. O homem era tolerado apenas uma vez por ano, para cumprir um único papel: o de reprodutor. A fecundação acontecia sempre no mês de abril, durante a Lua Cheia. Os homens eram raptados das aldeias próximas e os que lhes davam filhas recebiam um amuleto de boa sorte como retribuição, o muiraquitã, feito de um material esverdeado, em forma de pequenos animais. Em compensação, quando nasciam meninos, os bebês eram imediatamente devolvidos aos pais, ou simplesmente mortos. Só as meninas eram criadas pelas Amazonas.


Armando escolheu a lenda do peixe-boi

Lenda de origem indígena, habitantes do vale do Rio Solimões, no Amazonas, a lenda conta que foi realizada uma grande festa da moça nova e pela ação de Curumi. O pajé mandou que a moça nova e o Curumi mergulhassem nas águas do rio. Quando mergulharam o pajé jogou, em cima de cada um deles, uma tala de canarana. Quando voltaram à tona já haviam se transformado em peixe-boi. A partir deste casal nasceram todos os outros peixes-boi. É por esse motivo que eles se alimentam de canarana.


Silvana escolheu a lenda da origem do rio Amazonas

Há muitos anos, moravam na selva amazônica dois noivos apaixonados que sonhavam ser um casal. Ela vestia-se de prata e seu nome era Lua. Ele vestia-se de ouro e o seu nome era Sol. Lua era a dona da noite e Sol era dono do dia.

Havia um obstáculo para o namoro de ambos. Se eles se casassem o mundo se acabaria. O ardente amor do Sol queimaria a terra toda. O choro triste da Lua toda a terra afogaria. Apesar de apaixonados, como poderiam se casar? A Lua apagaria o fogo? O Sol faria toda a água evaporar? Apaixonados, se separaram e nunca puderam se casar. Os noivos ficaram tristíssimos. A Lua, de prata e o Sol, de ouro. No desespero da saudade, a Lua chorou durante todo um dia e uma noite. Suas lágrimas escorreram por morros sem fim até chegar ao mar. Mas o oceano, bravio, não queria aceitar tanta água. A sofrida Lua não conseguiu misturar suas lágrimas às águas salgadas do mar e foi assim que algo estranho aconteceu. As águas formadas com as lágrimas da Lua escavaram um imenso vale, onde também muitas serras se levantaram. Um imenso rio apareceu inundando vales, florestas e lugares sem fim. Eram as lágrimas da Lua, que de tanta tristeza, formaram o rio Amazonas, o rio-mar da Amazônia.


Ma. Eugenia escolheu a lenda do Curupira

O Curupira é um ser que faz parte do lendário amazônico. Guardião das florestas e dos animais, possui traços de índios, cabelo de fogo e os pés virados para trás. Dizem que possui o dom de ficar invisível. O Curupira é o protetor daqueles que sabem se relacionar com a natureza, utilizando-a apenas para a sua sobrevivência. O homem que derruba árvores para construir sua casa e seus utensílios, ou ainda, para fazer o seu roçado e caçar apenas para alimentar-se, tem a proteção do Curupira. Mas aqueles que derrubam a mata sem necessidade, os que caçam indiscriminadamente, estes têm no Curupira um terrível inimigo e acabam caindo em suas armadilhas. Para se vingar, o Curupira se transforma em caça. Pode ser uma paca, onça ou qualquer outro bicho que atraia os caçadores para o meio da floresta, fazendo-o perder a noção de seu rumo e ficar dando voltas no mato, retornando sempre ao mesmo lugar. Outra forma de atingir os maus caçadores é fazendo com que sua arma não funcione ou fique incapaz de acertar qualquer tipo de alvo, principalmente a caça. Na realidade, a lenda do Curupira revela a relação dos índios brasileiros com a mata. Não é uma relação de exploração, de uso indiscriminado, mas de respeito pela vida.


O Boi-Bumbá de Parintins

Junto com o Círio de Nazaré, o Festival Folclórico do Boi-Bumbá de Parintins é um dos eventos que reúne mais pessoas no Norte. De que se trata este festival? Leia e complete com as expressões da caixa.

O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada anualmente na cidade de Parintins, Amazonas. Desde 1965 e até 2005, aconteceu sempre nos dias 28, 29 e 30 de junho, mas uma lei municipal mudou a data para o último final de semana desse mesmo mês.

Esta festa é uma apresentação a ceu aberto, onde competem duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. O Boi-Bumbá é uma espécie de ópera popular que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Durante as três noites de apresentação, os dois Bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. Foi assim que o Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local.

A apresentação ocorre no Bumbódromo (Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes), um tipo de estádio com o formato de uma cabeça de boi estilizada, com capacidade para 35 mil espectadores.

Componentes do Festival

Dois são os componentes do Festival: a música e o ritual.

A música é a toada, acompanhada por um grupo de mais de 400 ritmistas. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica. Muitas das toadas incluem também sons da floresta e canto de pássaros.

O ritual mostra a lenda de Pai Francisco e Mãe Catirina. Conta a lenda que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão. Pai Francisco é descoberto, tenta fugir, mas é preso. Para salvar o boi, um padre e um pajé são chamados e o boi ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e há uma grande comemoração.

Curiosidades

Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, usa apenas a palavra “contrário” quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o “contrário” se apresenta.

 

Boi Garantido - Parintins 2009


Boi Caprichoso - Parintins 2007


Relatório

Escreva um relatório sobre a Região Norte.


Remedios de Escala, 7 de maio de 2010

A Carlos Brown, chefe da Área do Turismo

Empresa Carioca Tours

 

Como solicitado por V. Sa., fizemos um levantamento da palestra apresentada na Feira de Turismo que aconteceu em Manaus. Este levantamento foi feito em 30/04/2010, com o objetivo de desenvolver a Região Norte como destino turístico para que seja mais visitada nos próximos dois anos, avaliando e desenvolvendo novos pontos turísticos, além dos já conhecidos.

Os principais pontos tratados na palestra foram:

  • Dados gerais da região: localização, clima e relevo, população, economia
  • Pontos turísticos: destinos típicos ou conhecidos, destinos não tão conhecidos e por ser desenvolvidos, hospedagem, infraestrutura, impacto ambiental

De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, o turismo na Região Norte do Brasil atualmente é desenvolvido em torno às cidades de Manaus e Belém e o rio Amazonas, mas a verdadeira riqueza da floresta amazônica e a cultura dos povos indígenas ainda não foi aproveitada totalmente; por exemplo, poucas pessoas conhecem o festival do Boi-Bumbá em Parintins, ou o que é a pororoca, especialmente falando dos turistas estrangeiros.

Marta Rebelo afirmou que um dos problemas principais é o difícil acesso à região e a ameaça sobre a natureza de um desenvolvimento não planejado. Então, estudos de impacto ambiental devem ser feitos para escolher os lugares onde é possível a construção de lodges, que são uma boa opção de hospedagem. Desta maneira, a capacidade para receber turistas pode ser ampliada. Quanto ao acesso, o rio Amazonas deve ser bem aproveitado como a via principal e natural da região.

Portanto, pode-se afirmar que nossa agência de viagens tem que participar no desenvolvimento da região. A agência pode alentar estudos de impacto ambiental trabalhando com o setor governamental ou privado, fazendo descobertas de novos lugares que podem ser aproveitados. Nós sugerimos que preparemos um projeto para ser apresentado às autoridades governamentais.

A agência também tem que trabalhar na difusão dos estados pouco conhecidos. Nós sugerimos que o Departamento de Vendas elabore um plano de marketing, trabalhando na publicidade em todos os meios: rádio, televisão e gráfico; e também armando pacotes baratos para esse destino, que incluam visitas aos grandes estados de Amazonas e Pará.

 

Atenciosamente

Eliana A... e Maria Eugenia C...

Departamento de Planejamento


São Paulo, 7 de maio de 2010

Ao Sr. João Alvez

Secretaria do Turismo do Brasil

 

Como solicitado por V. Sa., fiz um levantamento da palestra apresentada na Feira de Turismo que aconteceu em Manaus. Este levantamento foi feito em 30/04/2010, com o objetivo de conhecer o desenvolvimento da Região Norte como destino turístico no Brasil e a situação da sua população.

Os principias pontos tratados na palestra foram:

  • O contexto geográfico da região Norte
  • Os recursos naturais que possui a região e sua utilização
  • Os povos nativos do Norte e suas condições de vida
  • A educação da população da região sobre seu potencial turístico
  • O ecoturismo como um instrumento de melhoria da qualidade de vida
  • O conhecimento em outros países dos recursos da região
  • O desenvolvimento da Amazônia como destino turístico de forma sustentável

De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, o turismo na Região Norte do Brasil oferece muitos elementos naturais e culturais que fazem da região um lugar exótico. Ao mesmo tempo, as pessoas que moram ali têm características culturais que não existem em outro lugar e é necessário que se preservem essas raízes enquanto se possa difundir ao resto da população do Brasil.

A biodiversidade da Região, especialmente da Amazônia, é o lugar perfeito para a realização do ecoturismo. Mas é indispensável que ele seja planejado de maneira correta e com a aprovação de organismos de proteção do meio ambiente.

Para o melhor aproveitamento de lugares vulneráveis do Brasil como a Hiléia Amazônica e as cidades históricas, é necessário oferecer educação aos nativos dos lugares e conscientizar as pessoas de outros países a fim de que turistas nacionais e internacionais possam praticar o turismo sustentável.

Portanto, pode-se afirmar que a palestra do Congresso foi feita para mostrar os recursos da Região Norte a fim de que se possa praticar o turismo e, além disso, preservar a diversidade dos lugares.

Atenciosamente

 

Ailín H...

Departamento do Turismo Sustentável e Planejamento Estratégico

Secretaria de Turismo do Brasil


Buenos Aires, 07 de maio

Ao Sr. Gerente Geral

Empresa São Paulo Ecoturismo S.A.

 

Como solicitado por São Paulo S.A., fiz um levantamento da palestra apresentada na Feira de Turismo que aconteceu em Parintins. Este levantamento foi feito em 11/05/2010 com o objetivo de desenvolver a Região Norte e seus pontos fortes como atrativos turísticos e a preservação do meio ambiente.

Os principais pontos tratados estiveram referidos ao estado do Amazonas, deixando para a próxima palestra os estados do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins e Roraima.

O Amazonas é muito importante por sua cultura e natureza. Seu desenvolvimento turístico está baseado no ecoturismo. De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, a Região Norte está surgindo como polo turístico e seu público geralmente é aquele que gosta da natureza, por exemplo, os turistas que chegam para praticar turismo aventura na pororoca, mas também tem atrativos culturais como o Festival Folclórico do Boi-Bumbá.

A importância ecológica deste estado é imensa e sua conservação tem que ser rigorosamente planejada para que possa ser apreciada pelas próximas gerações. A importância dos ribeirinhos que moram lá é que mantenham esta região junto com os turistas, para que possa ser contemplada, desenvolvida e protegida por todos.

Portanto, o estado do Amazonas reúne muitas pessoas por sua cultura e também porque é o pulmão verde do país.

 

Atenciosamente

Ludmila L…

Planejadora em Desenvolvimento Ecológico


Macapá, estado de Amapá, 4 de maio de 2010

Ao Sr. Milton Gomez

Empresa Turismo Norte

 

Como solicitado por Turismo Norte, fiz um relevamento da palestra apresentada na Feira de Turismo que aconteceu em Manaus. Este levantamento foi feito em 3/05/10 com o objeto de explicar a importância do desenvolvimento do turismo na Região Norte considerando o significado potencial turístico dela com seus atrativos praticamente intactos.

Os principais pontos tratados na palestra foram:

  • O desenvolvimento do turismo baseado na conservação da biodiversidade da floresta amazônica
  • Proteção das características ambientais e das culturas indígenas e caboclas da região

De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, o turismo na região Norte do Brasil dispõe de um patrimônio natural e cultural único no mundo para seu aproveitamento econômico e social. Por isso, o desenvolvimento do turismo busca preservar a região Amazônica, sua fauna e flora e a cultura dos povos Galibi-Marworno, Galibi, Karipuna, Palikur, Wayãpi, Wayana-Apalaí. Um turismo sustentável é possível com educação, trabalho e políticas do governo com participação do setor privado. No congresso também foram apresentados projetos de hospedagem sobre palafitas no meio da selva que oferecem as acomodações e os serviços necessários sem alterar o ambiente natural. Foi também dito que um dos principais objetivos do turismo é divulgar a cultura indígena possibilitando assim o trabalho para eles e a comercialização de seus produtos. Por último, valorizam-se os festivais culturais das cidades da região como principais atrativos turísticos, como o festival folclórico do Boi-Bumbá em Parintins.

Portanto, pode-se afirmar que o turismo é de vital importância para a economia da população da região do Norte do Brasil conservando o patrimônio paisagístico e cultural para as presentes e futuras gerações.

 

Atenciosamente

Claudio A...


Manaus, 7 de maio de 2010

Ao Sr. Juan Pérez

Empresa Guajira Viajes y Turismo

 

Como solicitado por V. Sa., fiz um levantamento da palestra apresentada na Feira do Turismo que acontece em Manaus. Este levantamento foi feito em 30/04/2010 com o objetivo de dar a conhecer os atrativos de Região Norte para incentivar as viagens dos brasileiros.

Os principais pontos tratados na palestra foram:

  • Aproveitar cada um dos estados que forma a região, em que o Pará e o Amazonas são os mais representativos quanto ao turismo e onde o principal atrativo é a natureza.
  • Conhecer a cultura indígena e a época da borracha, que ocupam um lugar central no desenvolvimento da região inteira.
  • Tratar do baixo índice de expectativa de vida da população e seu impacto no turismo.

De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, o turismo na Região Norte do Brasil tem como principal atrativo a natureza, já que lá são encontradas a floresta amazônica, o mangue e o cerrado.

Além disso, está a pororoca, que é uma das principais atrações da região e que convoca surfistas de todo o mundo.

Quanto à cultura, a região tem a cidade de Manaus, que é a capital do estado do Amazonas. É a cidade mais importante da região e, dentro dos atrativos, se encontra o Teatro Amazonas, que é o mais importante da região. Também, foram implementados alguns programas de passeios, como roteiros culturais que incluem os museus da cultura indígena. Aliás, é importante a culinária da região porque apresenta grande diversidade de ingredientes que são encontrados na área.

Portanto, pode-se afirmar que a Região Norte tem qualidades para ser considerada como um destino turístico que possui uma variada oferta.

 

Atenciosamente

Diego M...

Agente de viagens


Buenos Aires, 07 de maio de 2010

A José Roberto Gomez

Empresa South Net Turismo

 

Como solicitado por V. Sa., fiz um levantamento da palestra apresentada na Feria do Turismo que aconteceu em Manaus. Este levantamento foi feito em 30 de abril de 2010 com o objeto de viabilizar programas turísticos, dar a conhecer a cultura indígena e os festivais da Região Norte.

Os principais pontos tratados na palestra foram:

  • Acesso aos Estados e lugares com muita diversidade de natureza e a povos indígenas sem alterar o ecossistema
  • Implementação de programas turísticos
  • Construção de infraestrutura de hospedagem na Amazônia

De acordo com o que foi dito pela palestrante Marta Rebelo, o Turismo na Região Norte do Brasil encontra-se em crescimento nos estados do Amazonas e o Pará. A maior população da Região Norte é urbana sendo Belém, capital do Estado de Pará, sua maior metrópole. Também Manaus é uma cidade muito turística.

Em Belém, os turistas poderão encontrar pontos turísticos conhecidos como Patrimônio Cultural. Eles são: Forte do Costela, a Igreja da Sé (a Catedral), o Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, Memorial dos Povos Indígenas e um Mercado Ver-o-Peso. Quanto aos lugares naturais, são conhecidas as Ilhas de Marajó, do Mosquiero, Cutijuba, de Outeiro e outras.

Para as pessoas que gostam dos roteiros arquitetônicos, é bom que visitem Manaus, cidade onde fica o Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, a Alfândega e o Centro de Convenções de Manaus. Quanto aos museus, poderão conhecer o Museu do Índio. Tem importância o Festival Folclórico de Parintins, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho. Em Manaus, há também roteiros naturais: poderão visitar o Encontro das Águas, a Praia da Ponta Negra e a Caverna Maroaga.

Portanto, pode-se afirmar que a Região Norte tem muita diversidade em cultura, sítios naturais e edifícios arquitetônico. Estes atrativos são muitos difundidos pelo Governo, a Secretaria do Turismo e os Agentes de Viagens.

Atenciosamente

 

Laura M...